Segunda deslocação à Universidade do Minho
Entre os dias 22 e 23 de setembro, teve lugar o seminário “Processos e Práticas de Autoavaliação”, organizado no âmbito do Observatório de Autoavaliação de Escolas, integrado no Centro de Investigação em Educação (CIEd) da Universidade do Minho. Seis membros da equipa de autoavaliação do Agrupamento Muralhas do Minho (Alexandra Gaspar, Clara Vitorino, Eulália Penas, Goreti Lopes, Maria José Sá e Teresa Amoedo) deslocaram-se ao Auditório do Instituto de Educação da Universidade do Minho, para ouvir e participar neste seminário que teve como propósito contribuir cientificamente para a melhoria das práticas de autoavaliação das escolas.
Na tarde de dia 22, a primeira conferência, sob o título “Avaliação Institucional de escolas: que desafios para a autoavaliação?”, proferida por Filipa Seabra (Universidade Aberta), incidiu principalmente na relação a avaliação externa das escolas e o processo de autoavaliação. Destacou-se o facto de, neste terceiro ciclo da avaliação externa, a autoavaliação ser um domínio autónomo e que aparece em destaque, no Referencial da Avaliação Externa. De seguida, numa mesa redonda, foram apresentados os resultados de investigação da Avaliação Institucional de Escolas.
No sábado, os trabalhos iniciaram-se com a conferência “Relatórios do 3.º ciclo de Avaliação Externa das Escolas: resultados”, investigação levada a cabo por Eduarda Rodrigues (Universidade do Minho). A partir desta investigação, ficou visível que o domínio sujeito a avaliação, a nível nacional, com os resultados mais baixos é precisamente o da autoavaliação. Esta baixa valorização obriga as escolas a interrogarem-se sobre o planeamento, sustentabilidade e impacto do seu próprio trabalho de autoavaliação. De seguida, teve lugar a segunda mesa redonda, em que participaram Jorge Silva (ES Henrique Medina), Maria da Graça Moura (AE André Soares) e Natália Ferraz (Centro de Formação de Associação de Escolas de Vila Nova Famalicão – CFAEVNF), abordando o tema: “Autoavaliação de Escolas: perspetivas das instituições”. As três intervenções foram muito interessantes, sendo que Jorge Silva e Maria da Graça Moura explicaram a sua forma de trabalhar enquanto escola e mais concretamente no domínio da autoavaliação e Natália Ferraz descreveu a génese e desenvolvimento da “Microrrede de Autoavaliação de Vila Nova de Famalicão”, inspirando os presentes para o trabalho colaborativo entre escolas/agrupamentos e para modalidades de formação que vão ao encontro das necessidades dos docentes que participam nas equipas de trabalho de autoavaliação.
Os membros da equipa de autoavaliação agradecem aos organizadores do seminário pela qualidade das conferências e das mesas redondas, que despertaram em nós a vontade de aprender a fazer de forma mais sustentada e abrangente o nosso trabalho de autoavaliação do nosso Agrupamento.